Utilizado em paredes, revestimentos ou em tetos, é ideal para uma reforma rápida e econômica. O sistema é mais frágil que uma parede de alvenaria convencional.
No processo construtivo da alvenaria, a parede é formada por tijolos ou blocos de concreto, que são assentados com argamassa.
No drywall, são montados esqueletos metálicos com perfis horizontais e verticais e esses quadros são revestidos com placas de gesso acartonadas. Apesar de sua versatilidade, o drywall não pode ser utilizado em paredes estruturais, nem em paredes externas que estejam submetidas à ação do tempo.
De modo geral, não existem restrições quanto ao uso do Drywall, mas é fundamental ter em mente que cada área de aplicação pede por uma chapa específica. As placas brancas são as mais comuns para ambientes secos. As verdes possuem adição de silicone e apresentam maior resistência à umidade, ideais para uso em banheiros e cozinhas. Já as placas rosas contêm adição de fibras de vidro, resistentes ao fogo. O Drywall não foi desenvolvido para aplicações em fachadas ou ambientes externos, mas já existem chapas específicas para uso exterior, com véu de fibras de vidro, resistente a intempéries climáticas.
Vale destacar que o Drywall é um sistema de vedação, portanto não deve ser tratado como estrutural.
Se instalado corretamente por mão de obra especializada, seguindo as especificações das placas para cada ambiente e atentando-se à presença de juntas de dilatação próximas às lajes, por conta da dilatação térmica diferente do concreto, sua duração é indeterminada. “É importante lembrar que apesar de termos tecnologia para utilizar o Drywall em ambientes com umidade e próximos ao fogo, o material é resistente e não à prova desses impactos.
Caso a placa precise ser substituída, total ou parcialmente, pode ser cortada e reparada.
Fonte: https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Arquitetura/noticia/2019/08/drywall-o-que-e-onde-usar-e-quando-evitar.html